As primeiras bibliotecas do país, no período colonial, ficavam nos conventos, mosteiros e nos colégios religiosos, ou pertenciam a particulares (padres, advogados, cirurgiões, militares).
Em Mariana, Minas Gerais, no século XIX, havia duas bibliotecas particulares significativas: a de Dom Frei Domingos da Encarnação Pontével, com 412 títulos e 1066 volumes, e a de Cláudio Manuel da Costa, com 383 volumes. “Os colégios jesuítas no Brasil eram renomados por suas excelentes bibliotecas, e a História da Companhia de Jesus no Brasil, de Serafim Leite, informa que a biblioteca do Colégio de Santo Inácio, no Morro do Castelo, Rio de Janeiro, possuía alguns trabalhos impressos na própria casa por volta de 1724.*
* HALLEWELL, 1985, p. 10.