A história supõe o desenrolar no tempo das ações com que o homem vai construindo suas memórias e redimensionando o alcance de suas realizações. Uma linha do tempo, abordando os eventos que constituem uma possível história da leitura, é o que apresentamos como resultado de um esforço inicial de oferecer referências aos estudiosos do tema no Brasil.
2018 – Lei Castilho
2018
2017
2017
2017
2016
2016
2014
2006
2006
2006
1994
1992
1992
1992
1987
1986
1974 – 1985
1968
1964
1964 – 1985
1960 – 1980
1960
1950 – 2006
1950
1946
1943
1941
1937
1937
1937
1935 – 1938
1934
1934
1932
1931
1930 – 1937
1930
1925
1925
1925
1924
1922
1922
1922
1921
1920
1920
1920
1918
1918
1918
1916
1915
1912
1912
1910 – 1960
1910
1905 – 1992
1902
1902
1901
1900
1898
1897
1894
1894
1890 – 1920
1890
1886
1883
1882
1870
1867
1863
1863
1861
1860
1859
1858
1857
1854
1852
1851
1850
1850
1849
1848
1847
1844
1840 – 1880
1840
1840
1839
1838
1837
1837
1836
1835
1833
1832
1832
1831
1831
1830
1829
1828 – 1852
1827
1826
1826
1826
1824
1824
1824
1822
1822
1822
1822
1822
1821
1821
1821
1821
1821
1820
1818
1817
1816
1816
1816
1816
1815
1814
1814
1812
1811
1811
1810
1810
1810
1809
1808 – 1822
1808
1808
1808
1808
1808
1808
1808
1801
1798
1794
1792
1792
1786
1783
1776
1771
1769
1769
1768
1767
1766
1759
1759
1752
1752
1750
1747
1739
1736
1733
1727
1724
1724
1724
1714 -1822
1701
1678
1661
1654
1652
1650
1650
1601
1580
1573
1559
1556
1554
1553
1549
2018 – Lei Castilho
8 de agosto de 2018
SANCIONADA A LEI 13.696 Publicação da sanção presidencial à Lei 13.696, que institui a Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE), conhecida como Lei Castilho, já que foi apresentada por José Castilho Marques Neto, antecessor de Costa no PNLL. A Lei estabelece estratégias que devem contribuir para a universalização do direito ao acesso ao livro, à leitura, à escrita, à literatura e às bibliotecas.
Read More
2018
12 de abril de 2018
LANÇAMENTO NA INTERNET DA WDL, A BIBLIOTECA DIGITAL MUNDIAL A Biblioteca Digital Mundial disponibiliza na Internet, gratuitamente e em formato multilíngue, importantes fontes provenientes de países e culturas de todo o mundo. Os principais objetivos da Biblioteca Digital Mundial são: Promover a compreensão internacional e intercultural; Expandir o volume e a variedade de conteúdo cultural na Internet; Fornecer recursos para educadores, acadêmicos e o público em geral; Desenvolver capacidades...
Read More
2017
30 de janeiro de 2018
Livrarias Virtuais invadem cotidiano do leitor. Atualmente, é mais prático, nas grandes cidades, adquirir livros pela internet. As redes que dominam o mercado oferecem algumas vantagens como programa de pontos e podem-se encomendar livros que não se encontram com facilidade nas livrarias de bairro ou de shoppings. A impossibilidade de passear prazerosamente entre as estantes das livrarias é o único problema das compras virtuais.* * www.ditopelomaldito.com
Read More
2017
30 de janeiro de 2018
Aprovação da Lei “Castilho”, prevendo a criação dos Planos Estadual (PELL) e Municipal (PMLL) do Livro e Leitura. A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 212/16, Lei Castilho, de autoria da senadora Fátima Bezerra (PT/RN) que cria a Política Nacional de Leitura e Escrita. A proposta foi uma iniciativa do conselho diretivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL),...
Read More
2016
30 de janeiro de 2018
4ª Edição da Pesquisa “Retratos da Leitura”, desenvolvida, incialmente, em 2000, por instituições que representam as áreas da Leitura e do Livro no país, tem, entre seus objetivos, fornecer dados que permitam avaliar os índices de leitura da população. Nesta edição concluiu-se que aumentou o número de leitores no Brasil. A pesquisa revela ainda que houve aumento nos índices de leitura per capita. Se em 2011, um brasileiro lia quatro...
Read More
2014
30 de janeiro de 2018
Instituição do Prêmio Ricardo Oiticica pelo iiLer PUC-Rio. O Instituto Interdisciplinar de Leitura PUC-Rio – iiLer, através da Vice-Reitoria de Desenvolvimento da PUC-Rio, institui o PRÊMIO RICARDO OITICICA, de periodicidade anual, a fim de valorizar a difusão de práticas leitoras no Brasil. O iiLer visa premiar a melhor obra publicada nas categorias Oralidade e Formação de Mediadores. O prêmio homenageia Ricardo Oiticica, um profissional totalmente dedicado à fundação e ao desenvolvimento da Cátedra e...
Read More
2006
30 de janeiro de 2018
Inaugura-se a Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio. Oficialmente criada em 2006, foi integrada ao iiLer - Instituto Interdisciplinar de Leitura PUC-Rio, em 2012. Tem como missão contribuir para a transformação do indivíduo em relação a suas coletividades, através da formação de leitores e de sua consciência leitora, visando à superação progressiva das desigualdades de ordem educacional, de gênero e sociais.* *http://iiler.puc-rio.br/catedra.puc-rio.br/catedra/a-catedra/
Read More
2006
30 de janeiro de 2018
Institui-se Prêmio Vivaleitura, atualmente em sua 8ª edição. Promoção conjunta dos Ministérios da Educação e da Cultura, o Vivaleitura é coordenado pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e tem o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha. O Conselho Nacional dos Secretários de Educação e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação apoiam a iniciativa. Entre os objetivos do prêmio estão o...
Read More
2006
30 de janeiro de 2018
O Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) é criado no Brasil. As diretrizes para uma política pública voltada à leitura e ao livro no país (e, em particular, à biblioteca e à formação de mediadores), apresentadas neste Plano, levam em conta o papel de destaque que estas instâncias assumem no desenvolvimento social e da cidadania e nas transformações necessárias da sociedade para a construção de um projeto de nação...
Read More
1994
30 de janeiro de 2018
Entre as tendências atuais a ampliar os recursos do leitor, existem as Bibliotecas digitais. Estas bibliotecas surgiram como produto de pesquisas e de desenvolvimento tecnológico, dos quais participaram agências de investimento estatais e universidades dos Estados Unidos, que criaram as condições para que, em 1994, a “biblioteca digital” se consolidasse como uma nova entidade e um novo tipo de biblioteca.* *http://repositorio.ibict.br/bitstream/123456789/856/1/MariaIrenedaFonsecaeS%C3%9FTeseDoutorado_07_03_2013.pdf
Read More
1992
30 de janeiro de 2018
– Iniciam-se as atividades do programa Leia Brasil, criado para consolidar a imagem da Petrobrás como empresa-cidadã. A proposta era proporcionar o acesso à Literatura a estudantes de 1º e 2º grau das escolas públicas localizadas em áreas vizinhas à sua instalação. Pode-se dizer que o Leia Brasil era um programa permanente de bibliotecas volantes. Foi criado quando Jason Prado, da Argus Participações Comerciais, empresa que já desenvolvia atividades de...
Read More
1992
30 de janeiro de 2018
Fundação da Casa da Leitura, órgão da Fundação Biblioteca Nacional. A Casa da Leitura tem duas Bibliotecas Demonstrativas: Monteiro Lobato (infantil) e Adélia Prado (juvenil e adulta). Dispõe, também, de um Centro de Referência e Documentação em Leitura (CRDL), com acervo especializado, que capta e disponibiliza informações sobre práticas, pesquisas e estudos realizados no Brasil e no exterior, constituindo uma Rede Nacional de Leitura.* *https://www.bn.gov.br/visite/espacos/casa-leitura
Read More
1992
30 de janeiro de 2018
É instituído, junto à Fundação Biblioteca Nacional, o Programa Nacional de Incentivo à Leitura – PROLER. Trata-se da primeira Política Pública de Leitura planejada para o país, com recursos próprios para a sua implementação, e que teriam origem em um fundo criado com essa finalidade. A iniciativa de instituir o programa vem legitimar as pesquisas desenvolvidas entre 1984 e 1989, primeiro na PUC-Rio e depois na FNLIJ, com apoio do...
Read More
1987
30 de janeiro de 2018
Cria-se a Associação Brasileira das Editoras Universitárias. A ABEU tem como objetivos: ocupar significativos espaços no cenário nacional, empenhada em um protagonismo ativo e presente nos fóruns de formulação e modernização das políticas públicas do livro, interagindo em igualdade com as principais representações associativas e com elas compartilhando espaços e ações junto às esferas de governo.* * http://www.abeu.org.br e https://www.bn.gov.br/visite/espacos/
Read More
1974 – 1985
30 de janeiro de 2018
Entre 1974 e 1985 viveu-se, no país, um período da abertura política que foi marcado, no campo da edição de livros, pelo surgimento ou revitalização de "editoras de oposição", ou seja, editoras com perfil nitidamente político e ideológico de oposição ao governo ditatorial. Compunham um universo que englobava desde editoras já estabelecidas, como Civilização Brasileira, Brasiliense, Vozes e Paz e Terra, até as surgidas naquele período, como Alfa-Ômega, Global, Codecri,...
Read More
1968
30 de janeiro de 2018
É criada a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ. A FNLIJ é a seção brasileira do International Board on Books for Young People – IBBY, e constitui-se como uma instituição de direito privado, de utilidade pública federal e estadual, de caráter técnico-educacional e cultural, sem fins lucrativos, estabelecida na cidade do Rio de Janeiro. Tem como missão promover a leitura e divulgar o livro de qualidade para crianças...
Read More
1964
30 de janeiro de 2018
Fundação da Ed. Ática (SP), uma das maiores na produção de livros didáticos. No ano seguinte, “tornaram-se autênticos editores (...), quando começaram a produzir manuais para professores – então uma novidade no Brasil – e, pouco depois, a coleção ‘Bom Livro’, série de clássicos da literatura brasileira.” A Ática substituiu a Companhia Editora Nacional na produção de livros universitários, comerciando-os também entre os países latino-americanos.* *HALLEWEL,1985, p. 299.
Read More
1964 – 1985
30 de janeiro de 2018
Em 31 de março instaura-se a ditadura militar no país. Assim como ocorrera em outros períodos de exceção, passa a vigorar a censura prévia de livros, filmes e outras manifestações culturais. Importante a experiência de Ênio da Silveira, neste período, em luta constante contra a repressão e a censura. O editor “manteve-se fiel a uma política editorial que pôs à prova os limites de tolerância de todos os governos, desde...
Read More
1960 – 1980
30 de janeiro de 2018
A Moderna sociedade de consumo investe na cultura “de massa”. Neste período, consolida-se “um mercado de bens culturais, fruto do desenvolvimento do capitalismo e da industrialização recente (…) que lançou as bases de uma diversificada e moderna sociedade de consumo.” São lançados os “livros de bolso”. Este tipo de leitura pretende atender a jovens leitoras, como o romance rosa ou livrinhos para moças. Para o público masculino, desenvolve-se um tipo de leitura para...
Read More
1950 – 2006
30 de janeiro de 2018
A Editora Abril inicia venda de livros e coleções em bancas de jornais até o ano de 2006.
Read More
1950
30 de janeiro de 2018
Ênio da Silveira torna-se um dos principais editores do país. A Editora Civilização Brasileira, da qual Ênio da Silveira assume o controle total em 1963, com a morte de Octalles, seu sogro, estimula especialmente os escritores nacionais modernos. Apresenta, também, uma grande variedade de traduções da literatura moderna da Europa, da América do Norte e, até, do Japão.
Read More
1943
30 de janeiro de 2018
Nasce a Editora Brasiliense. Lobato viria a tornar-se “o espírito da Brasiliense”, segundo Octalles Marcondes Ferreira. Pela Brasiliense, saiu sua coleção de livros para adultos e os infantis. A Brasiliense adotou o modelo da americana Jackson, vendendo coleções a prestação e em domicílio. Foi, também, a primeira editora a lançar uma edição completa do até então desprezado Lima Barreto.* *HALLEWEL,1985, p. 290-291.
Read More
1937
30 de janeiro de 2018
José de Barros Martins abre livraria na cidade de São Paulo. Mário da Silva Brito destaca o quanto o Departamento de Cultura, dirigido por Mário de Andrade, e a criação da USP foram importantes para a Livraria e Editora Martins pela colaboração de autores, tradutores ou organizadores de obras e coleções, entre estes Mário de Andrade. A Livraria Martins especializou-se em livros importados.
Read More
1937
30 de janeiro de 2018
Criação do Instituto Nacional do Livro (INL) por Augusto Meyer. O INL foi aberto por indicação e comando de Getúlio Vargas, que atribuiu ao órgão duas áreas básicas: desenvolver bibliotecas públicas e cuidar dos interesses mais amplos do livro no Brasil.* *HALLEWEL,1985, p. 316.
Read More
1935 – 1938
30 de janeiro de 2018
Mário de Andrade revoluciona área cultural em São Paulo. Mário cria e assume a direção do Departamento de Cultura e Recreação, da cidade de São Paulo. Sua gestão teve impacto não só no âmbito nacional, mas internacional. Implantou uma política cultural que envolvia os vários aspectos da cultura. Defendeu a preservação da memória, as nossas tradições, o folclore e planejava uma biblioteca que conservasse em seu acervo a história cultural...
Read More
1934
30 de janeiro de 2018
Burle Marx começa a desenvolver projetos para criar jardins públicos. O primeiro projeto de jardim público idealizado por Burle Marx foi a Praça de Casa Forte, no Recife, em 1934. Nesse mesmo ano assumiu o cargo de Diretor de Parques e Jardins do Departamento de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco, onde ainda lidava com um trabalho de inspiração levemente eclética, projetando mais de 10 praças. Nesse cargo, fez uso intenso da vegetação nativa nacional e começou...
Read More
1932
30 de janeiro de 2018
Octalles Marcondes Ferreira adquire Editora Civilização Brasileira-SP. Octalles era sócio de Lobato na Cia. Editora Nacional, depois abriu a Civilização Brasileira, que ganhou considerável impulso a partir da atuação de Ênio da Silveira, seu genro. A Civilização Brasileira passa a ser a filial da Companhia Editora Nacional, no Rio de Janeiro, e proporciona à editora uma livraria. Nesta época, Octalles abre uma filial em Lisboa.* *HALLEWEL,1985, p. 278.
Read More
1931
30 de janeiro de 2018
José Olympio abre editora por conta própria na cidade de São Paulo. José Olympio, desde jovem, teve contato com os livros. Um dos primeiros empregos na cidade de São Paulo, na década de 20, foi na Casa Garraux, onde seu trabalho inicial consistia em abrir caixotes de livros e acondicioná-los nas estantes de onde tirava a poeira. Aos poucos, através dos contatos que teve no emprego, adquiriu duas grandes coleções,...
Read More
1930 – 1937
30 de janeiro de 2018
Período bastante fértil na criação de bibliotecas escolares e infantis.* *STEPHANOU,2005, p.110.
Read More
1930
30 de janeiro de 2018
A Editora Globo (RS) torna-se produtora nacionalmente conhecida. “Já em fins da década de 1930 a Globo se firmara como uma das principais editoras do país com produção de mais de cem títulos por ano.” Há críticas de que havia poucos autores nacionais editados pela Globo: Vianna Moog e o próprio Érico Veríssimo, um dos sócios da editora, ambos gaúchos. Érico Veríssimo iniciara sua carreira de escritor em 1928.* *HALLEWEL,...
Read More
1925
30 de janeiro de 2018
A Companhia Editora Nacional inicia suas atividades, priorizando livros didáticos. Ainda como sócio de Octalles Marcondes Ferreira, Lobato lança pela Companhia Editora Nacional cinco mil exemplares do primeiro livro escrito sobre o Brasil, o relato de Hans Staden, Meu cativeiro entre os selvagens brasileiros.* * STEPHANOU,2005, p. 106.
Read More
1925
30 de janeiro de 2018
A Cia. Gráphico Editora Monteiro Lobato entra em processo de liquidação. Sua produção chegara a 250.000 exemplares. Com métodos revolucionários no mercado editorial, Monteiro Lobato abriu caminho para as editoras que o sucederam e que seguiram seu modelo. “Sem Lobato, possivelmente muito pouco (…) teria sido feito a respeito (da literatura brasileira) neste século, ainda que o crédito relativo à publicação se deva de fato à José Olympio Editora, à...
Read More
1924
30 de janeiro de 2018
A Sociedade Anônima Cia. Gráphico Editora Monteiro Lobato se expande, tornando-se uma das maiores do país. A editora de Lobato torna-se uma das maiores do país. Lobato começa a publicar livros de novos autores brasileiros, prioritariamente, além de alguns já veteranos. Entre eles: Guilherme de Almeida, Gilberto Amado, Amadeu Amaral, Oswald de Andrade, Lima Barreto, Menotti del Picchia, Gustavo Barroso, Alphonsus de Guimarães, Francisca Júlia, João Ribeiro e Mário Sette.
Read More
1922
30 de janeiro de 2018
A Editora Monteiro Lobato & Cia amplia o capital e abre para novos sócios. “Não demorou muito para que Lobato estivesse conscientemente dirigindo sua mensagem, para além dos oligarcas, a toda a nação, ou, pelo menos, aos seus 1.688.000 adultos alfabetizados.”* *HALLEWEL,1985, p. 243.
Read More
1922
30 de janeiro de 2018
A Livraria de Jacinto Silva, São Paulo, torna-se o ponto de encontro dos Modernistas. A Semana de Arte Moderna movimentava a cidade de São Paulo desde 1920. Algumas obras dos modernistas foram publicadas, na época, por alguns editores. Os escritores, porém, eram mais publicados em pequenas revistas como Klaxon e Festa.* * Id. Ibid.
Read More
1922
30 de janeiro de 2018
Acontece a Semana de Arte Moderna, que renova as artes no país. O movimento, liderado por intelectuais, artistas, escritores, poetas, pintores, músicos, escultores, arquitetos, aconteceu em São Paulo, sendo palco das manifestações, durante uma semana, o Teatro Municipal da cidade. Foi um movimento de ruptura que renovou nossas artes. Na literatura, serviu de marco para o Modernismo no Brasil.
Read More
1921
30 de janeiro de 2018
Monteiro Lobato e a Literatura Infantil, A menina do Narizinho Arrebitado. Lobato publica A menina do Narizinho Arrebitado em edição de 50.500 exemplares. Washington Luiz, governador do Estado, em visita a escolas, impressiona-se com o interesse das crianças pelo livro e encomenda uma grande compra para suprir outras escolas. Lobato dedicou-se, então, a escrever para crianças. “Seu êxito decorreu acima de tudo de sua recusa a proteger ou condescender: tratava seus leitores como...
Read More
1920
30 de janeiro de 2018
Editora Monteiro Lobato e Cia. edita 15 títulos de Literatura. Esta edição produziu 56.000 exemplares. A empresa de Monteiro Lobato, a única especializada em Literatura, era a que mais crescia, sendo dedicada exclusivamente à edição de livros. Com métodos revolucionários no mercado editorial, Monteiro Lobato abriu caminho para as editoras que o sucederam e que seguiram seu modelo.
Read More
1920
30 de janeiro de 2018
Garnier monopoliza, então, o melhor comércio de livros no RJ. A livraria Garnier importa livros de autores europeus em língua francesa, difunde autores franceses, além de se manter como centro catalisador de publicação das obras dos nossos maiores escritores: Thomás Antonio Gonzaga, Gonçalves de Magalhães, Manoel Ignácio da Silva Alvarenga, Joaquim Norberto, Augusto Emílio Zaluar, José de Alencar, e o teatro de Martins Pena e Joaquim Manoel de Macedo. No...
Read More
1920
30 de janeiro de 2018
Lobato e Octalles Marcondes Ferreira abrem a Monteiro Lobato & Cia. Na 2ª edição de Urupês, Lobato acrescenta o texto da carta “Velha Praga” que dá origem ao livro. Faz, então, um apelo à nação para que desperte para a própria realidade, para as condições sociais, econômicas, tecnológicas e políticas terrivelmente primitivas de grande parte de seu território.* *HALLEWEL, 1985, p. 243.
Read More
1918
30 de janeiro de 2018
Lobato adquire a Revista do Brasil por 13 contos de réis. Percebendo que “o mais sério problema que o livro enfrentava no Brasil era a falta de pontos de venda” (…) “seu primeiro passo foi aumentar os pontos de venda para perto de duzentos, utilizando a rede de distribuição da Revista do Brasil.” (…) “O passo seguinte foi escrever a todos os agentes postais do Brasil, (1.300 ao todo) solicitando...
Read More
1918
30 de janeiro de 2018
Lobato publica Urupês, já assumindo sua autoria. A 1ª edição esgotou-se em um mês (1.000 exemplares). Um dos contos, o que dá título ao livro, imortalizou o personagem Jeca Tatu, como modelo do caipira. “Urupês chegou como um grito de convocação para o nacionalismo brasileiro.” Lobato, "optando por escrever sobre a flora, a fauna e os habitantes do interior do Brasil, e, acima de tudo, pelo seu constante uso do diálogo idiomático...
Read More
1918
30 de janeiro de 2018
Monteiro Lobato lança duas de suas obras: Saci-Pererê e Urupês. O autor já colaborava no Jornal Estado de São Paulo com pesquisas acerca do folclore, com artigos e contos e, também, na Revista do Brasil. Nas obras, usava, inicialmente, pseudônimos. Em dois meses, O Saci (300 páginas) teve duas edições esgotadas. O próprio Lobato financiou a publicação.
Read More
1916
30 de janeiro de 2018
Tem início a obra musical de Villa Lobos que produz intensamente até 1958. Heitor Villa Lobos teve vasta produção musical e descobriu uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no Brasil, compondo obras que contêm marcas das culturas regionais brasileiras, e elementos das canções populares e indígenas. Desenvolveu um projeto educacional em que teve destaque o Canto Orfeônico. Preocupava-se com os rumos da...
Read More
1912
30 de janeiro de 2018
Acontece a IV Convenção Pan-Americana de Direitos Autorais, (RJ). Nesta Convenção, “o Brasil é encorajado a decretar a lei 2.577, de 17 de janeiro de 2012, estendendo todas as disposições da lei existente (isto é, a lei de 1898), exceto a necessidade de registrar a propriedade dos direitos autorais na Biblioteca Nacional.* *HALLEWEL,1985, p. 191.
Read More
1910 – 1960
26 de janeiro de 2018
São lançados os primeiros Best-seller didáticos da Francisco Alves. De uso intensivo nas escolas, sobrevivem até 1960.
Read More
1905 – 1992
26 de janeiro de 2018
É lançada a Revista Tico-Tico. Seu fundador foi o jornalista Luís Bartolomeu de Souza e Silva, inspirado na publicação francesa La Semaine de Suzette, personagem que foi publicada pela revista com o nome de Felismina.* *https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Tico_Tico
Read More
1902
26 de janeiro de 2018
Inicia-se a publicação da revista O Malho. Fundada por Luís Bartolomeu de Souza e Silva, a revista tinha em seu corpo de ilustradores o traço já maduro e consagrado de J. Carlos, Angelo Agostini, Lobão, Crispim do Amaral, Guimarães Passos, L. Peixoto, Leonidas Freitas e Nássara, ao lado dos jovens talentos que começavam a surgir, como Raul, Kalixto, Storni e tantos outros.* *http://www.casaruibarbosa.gov.br/omalho/
Read More
1901
26 de janeiro de 2018
Opera-se a escolarização da leitura no Brasil. A partir do advento da República, a expansão da escola pública elementar, a adoção do método simultâneo de ensino e os novos modos de ler na escola facilitaram a execução de um programa graduado de estudos. Os livros dirigidos ao período inicial de escolarização e os de Literatura Infantil passaram a apresentar muitas ilustrações.
Read More
1897
26 de janeiro de 2018
É criada Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro. A ABL até 1923 funcionava com problemas financeiros, dividindo espaço com demais instituições. Em 1917, morre o livreiro e editor Francisco Alves, legando boa parte de sua fortuna à Academia. Em 1923, o governo francês, em acordo com o governo brasileiro, cede à ABL o prédio em que até hoje funciona sua sede, no centro do Rio de Janeiro.
Read More
1894
26 de janeiro de 2018
O primeiro folheto de Literatura de Cordel é produzido no Brasil. Leandro Gomes de Barros, paraibano, é considerado o autor do primeiro folheto brasileiro com as características que viriam a ser atribuídas ao gênero do cordel. Após sua morte, Pedro Baptista continuou sua obra em Guarabira, também na Paraíba. Entre 1920 e 1930, o maior editor de folhetos de todos os tempos, João Martins de Athayde, produziu seus folhetos. “Em...
Read More
1890 – 1920
26 de janeiro de 2018
São criados os Grupos Escolares no Estado de São Paulo. Neste período, de 1890 a 1920, foram construídos, na capital e no interior do Estado São Paulo, mais de 130 Grupos Escolares e, para a formação de professores, foram implantadas 210 Escolas Normais.* *STEPHANOU, 2005, p. 102.
Read More
1882
26 de janeiro de 2018
Francisco Alves de Oliveira assume direção da Livraria Clássica. Pouco depois da inauguração, a agora Livraria Francisco Alves já se torna uma livraria-editora de livros escolares. Ao falecer, em 1917, Francisco Alves deixa grande parte de sua fortuna como legado para a Academia Brasileira de Letras.
Read More
1870
26 de janeiro de 2018
Estreia O Guarani, de Carlos Gomes, no Teatro Lírico Provisório, Rio de Janeiro. A ópera tem como tema a obra de José de Alencar, O Guarani. O maestro faz uma homenagem a D. Pedro II, no dia do aniversário do Imperador. Os principais trechos foram cantados por amadores da Sociedade Filarmônica. Ópera também é leitura.
Read More
1867
24 de janeiro de 2018
É editado o Catálogo da Biblioteca do Gabinete Português de Leitura do Maranhão. Esta era uma das várias bibliotecas instaladas no Brasil, no século XIX, pela comunidade dos imigrantes portugueses e muitas funcionam utilmente até hoje. O editor foi José Maria Corrêa Frias, o mesmo que editou o Livro do Povo. Seu trabalho de impressão mais interessante é Memória sobre a tipografia maranhense, de sua autoria.* * HALLEWEL,1985, p. 100-101.
Read More
1863
24 de janeiro de 2018
Chega ao Brasil o 1º catálogo da Garnier, escrito em Português. Este catálogo traz, na chamada de abertura, o Jornal das Famílias, que tem, entre os seus principais colaboradores, Machado de Assis. Há ainda a oferta da Bíblia Sagrada em português. O catálogo é “montado exclusivamente para o público brasileiro e bem de acordo com as características da sociedade do país; as necessidades do Estado nacional em construção e das...
Read More
1861
24 de janeiro de 2018
O Maranhão apresenta um total de onze impressoras Washington. Eram máquinas de excelente qualidade e o trabalho de impressão era bem mais leve. Tinham sido importadas por J.G. Magalhães em 1847. José Maria Corrêa Frias, com a morte de Magalhães e de seu sucessor Joaquim Torres, adquiriu a firma e seu primeiro trabalho foi a edição do Livro do Povo, de Antônio Marques Rodrigues. A 1ª tiragem foi de 4.000 exemplares....
Read More
1859
24 de janeiro de 2018
Em São João del Rei -MG, faz-se o inventário da biblioteca de Florêncio Antônio Fonseca. Ainda que algumas famílias tivessem bibliotecas particulares, no Brasil Colonial, não há comprovação de que liam os livros. As leituras disponíveis a essas famílias, no período, foram compiladas através de registros de inventários dos donos dessas bibliotecas.
Read More
1858
24 de janeiro de 2018
Garnier cria um novo modelo de catálogo, rico em sugestões de ideias. Além de vários tipos de dicionários, a Garnier oferece livros de História Universal, Filosofia, História, Autores de Literatura, como Madame de Staël, (Considerações sobre os principais eventos da Revolução Francesa e da Alemanha). São destaques também Chateaubriand (Análise racional da História da França), e obras clássicas de Heródoto, Tucídides, Plutarco, Tito Lívio, Maquiavel, Vico, Voltaire e Montesquieu. Membros da...
Read More
1857
24 de janeiro de 2018
O editor maranhense, Belarmino de Mattos, cria o 1º sindicato, no país, fora do Rio de Janeiro. Na capital já existia a Imperial Associação Typographica Fluminense, fundada em 25 de dezembro de 1853. A organização de trabalhadores fundada no Maranhão foi a Associação Typographica Maranhense.* *HALLEWEL,1985, p. 105.
Read More
1854
24 de janeiro de 2018
A Livraria Clássica abre na rua dos Latoeiros, hoje Gonçalves Dias, RJ. Esta livaria foi fundada pelo português Nicolau Antônio Alves. Seu sobrinho, Francisco Alves, vindo de Portugal chegou ao Brasil em 1863 e foi trabalhar com o tio na livraria, sucedendo-o posteriormente.
Read More
1851
24 de janeiro de 2018
É fundado em Recife o Gabinete Português de Leitura de Pernambuco. O Gabinete é uma biblioteca e centro cultural lusófono. Dentre os três gabinetes portugueses de leitura existentes no Brasil, é o segundo mais antigo e possui o segundo maior acervo, após o gabinete fluminense.* *https://pt.wikipedia.org/wiki/Gabinete_Portugu%C3%AAs_de_Leitura_de_Pernambuco
Read More
1850
24 de janeiro de 2018
Direitos autorais são pagos pela 1ª vez. A Garnier começa a pagar “direitos autorais” aos tradutores e escritores brasileiros, fato incomum em outras livrarias do país e mesmo da América Latina. Garnier foi o primeiro editor no país a fazer esse pagamento e em valores significativos, o suficiente para que Aluísio de Azevedo pudesse viver, exclusivamente dos seus escritos.* *HALLEWEL,1985, p.140.
Read More
1850
24 de janeiro de 2018
Inaugurada a Imperial Typographia Dous de Dezembro. Paula Brito tinha uma amizade pessoal com D. Pedro II que o admirava por seu empenho em estimular os escritores brasileiros. O imperador entra, então, como importante acionista para concretizar o negócio do editor e livreiro.* *HALLEWEL,1985, p. 85.
Read More
1847
24 de janeiro de 2018
É lançado o primeiro jornal do Maranhão, O Progresso. O Maranhão foi uma das províncias mais prósperas no século XIX. Com a venda de algodão a partir da invenção do tear Cartwright, em 1787, São Luís do Maranhão, em 1810, transformou a cidade no quarto porto do país, exportando 500.000 toneladas de algodão por ano. Com a abolição da escravatura e a recuperação da indústria americana, oferecendo algodão de melhor...
Read More
1844
24 de janeiro de 2018
É instalada a Livraria Garnier Frères, no Rio de Janeiro. Um dos irmãos, Baptiste Louis, abriu a livraria no Rio, trabalhando em sociedade com seus irmãos, da Garnier de Paris, por ser o Brasil mercado promissor e ponto estratégico para o comércio com demais países latino- americanos. A Garnier inseriu o país no mercado editorial. Seus catálogos eram de excelente qualidade. A Garnier torna-se o mais importante ponto de encontro...
Read More
1840 – 1880
24 de janeiro de 2018
Período áureo da literatura, no Maranhão. Este período tem início com o aparecimento dos primeiros poemas de Gonçalves Dias, publicados no Archivo Maranhense e termina com a partida de Aluísio de Azevedo para o Rio no início da década de 80.* *HALLEWEL,1985, p. 96.
Read More
1840
24 de janeiro de 2018
É criada a Sociedade Petalógica na loja de Paula Brito. Petalógica, nome imaginado por Brito para designar as rédeas soltas da imaginação de seus membros (uma peta=uma mentira). A iniciativa de Paula Brito reuniu todo o movimento romântico entre 1840 e 1860, entre os quais poetas como Gonçalves Dias e romancistas como Joaquim Manuel Macedo, Manuel Antônio de Almeida; compositores como Francisco Manuel da Silva e artistas como João Caetano....
Read More
1839
24 de janeiro de 2018
Folhetins – Justiniano da Rocha começa a traduzir folhetins franceses. São dele as versões brasileiras de Mistérios de Paris e O conde de Monte Cristo e era tão eficiente que o Jornal do Commercio, no Rio de Janeiro, publicava-os quase simultaneamente com o jornal de Paris. Os folhetins aumentaram consideravelmente a venda dos jornais. Nossos primeiros folhetinistas foram o próprio Justiniano da Rocha, Martins Penna, Gonçalves de Magalhães e os historiadores Varnhagem e Pereira...
Read More
1838
24 de janeiro de 2018
É formada a sociedade de Eduard e Heinrich Laemmert, mercadores de livros e de música. No ano seguinte, eles publicam o Almanack administrativo, mercantil e industrial da corte e província do Rio de Janeiro, suplantando todos os demais por ser muito mais completo, e sua Folhinha Anual, uma miscelânea literária.* *HALLEWEL,1985, p. 162.
Read More
1837
24 de janeiro de 2018
Criado, no Rio de Janeiro, o Real Gabinete Português de Leitura. Em 14 de maio de 2017, o Real Gabinete Português de Leitura completou 180 anos de existência. É a associação mais antiga criada pelos portugueses do Brasil após a independência, em 1822. A sua sede, construída em estilo neomanuelino e que foi inaugurada pela Princesa Isabel em 1887, guarda cerca de 350.000 volumes (milhares de obras raras). Este acervo maravilhoso...
Read More
1837
24 de janeiro de 2018
Criação do Colégio Pedro II, na Corte. A criação de vários estabelecimentos de ensino impulsionam o mercado livreiro. O Brasil tinha, nessa época, 2.595 escolas públicas primárias e 70.000 alunos. Os ensinos primário e secundário passam a ser controlados pelos poderes públicos. Iniciou-se uma parceria entre o poder público e as editoras.
Read More
1832
24 de janeiro de 2018
Paula Brito lança A Mulher do Simplício ou A fluminense exaltada, 1ª revista feminina do país, impressa por Plancher, seu velho mestre. O maior progresso ocorrido nesse período “no que diz respeito à publicação de livros, foi a valorização da condição da mulher, que criou um público leitor feminino suficientemente numeroso para alterar o equilíbrio do mercado. O volume de publicações da Paula Brito dirigido ao público feminino mostra que o editor...
Read More
1831
24 de janeiro de 2018
Francisco de Paula Brito abre livraria na Praça da Constituição, 51, RJ. “Sem Paula Brito é possível que quase não houvesse literatura brasileira no século XIX, ainda que a maioria acabasse sendo publicada pela Garnier.”* Em 1924, ingressou como aprendiz na Tipografia Imperial e Nacional. Sua livraria vendia periódicos como O Ipiranga, O Simplício da Roça, Sentinela da Liberdade e O Regente. Além disso, encadernava livros, atividade importante no seu negócio.** * HALLEWEL, 1985, p. 265....
Read More
1829
24 de janeiro de 2018
Revue de Deux Mondes é lançada no Rio de Janeiro. Esta revista era um “ importante veículo de formação de opinião, de estilo e de gosto no tocante às artes, à literatura e às questões políticas do Oitocentos, desde sua criação por Bouloz.* *DUTRA, In. BRAGANÇA; ABREU, 2010, p. 74.
Read More
1828 – 1852
24 de janeiro de 2018
A Casa do Livro Azul, sebo mais conhecido da rua do Ouvidor, funciona nesse período.
Read More
1826
24 de janeiro de 2018
Plancher publica a primeira novela brasileira, Statira e Zoroastes. Um pequeno roman à clef de 58 páginas no estilo francês contemporâneo de ficção didática, escrito por Lucas José de Alvarengas, e que buscava divulgar as ideias sociais e políticas do liberalismo.* * Id. Ibid.
Read More
1826
24 de janeiro de 2018
Acontece a primeira exposição pública de obras de arte no Brasil. Após muitos impasses e funcionamento precário, a Academia Imperial de Belas Artes, criada por D.João VI, com a chegada da Missão Francesa ao Brasil, iniciou suas atividades regulares em 5 de novembro de 1826. Sua primeira exposição pública de obras de arte, a primeira no gênero ocorrida em todo o Brasil, foi aberta em 2 de dezembro de 1829, contando com...
Read More
1824
24 de janeiro de 2018
Plancher muda sua loja para a Rua do Ouvidor, 80. Posteriormente, transfere-se para o nº 95 e começa a publicar em Português. Grande parte de sua produção é política e administrativa. Entre estas, no Brasil, temos: a Constituição do Império do Brasil, disputando com a Typographia Nacional, o Império no Brasil, de M.V. Angliviel, em tradução de Luiz Gonçalves dos Santos, Guia da conversação brasileira e franceza, de G. Harmonière (1824) e em...
Read More
1824
24 de janeiro de 2018
Livreiros – Pierre René Plancher abre loja no Rio de Janeiro. Plancher era um experiente editor francês. Trouxe para o Rio seu equipamento de impressão e um rico acervo de Pensadores Franceses: d’Alembert, Biot, Briant, Broussais, Carnet, Condillac, Constant, Diderot, Dumas, Dupuis, Miguet, Mirabeau, Montesquieu, Parisset e Poiret. Abre uma loja provisória na Rua do Ourives, 60.* *HALLEWEL,1985, p. 68.
Read More
1822
24 de janeiro de 2018
Em junho, na Gazeta do Rio de Janeiro, publica-se o seguinte anúncio: “Na loja de Paulo Martin se acham as seguintes obras, impressas em França, em Portuguez, nítida impressão, e linda encadernação, Atala, ou O amor de dois Selvagens. Belizário de Marmontel, 1280.”* *ABREU, 2010, p. 62.
Read More
1820
24 de janeiro de 2018
Criada em Pernambuco “Officina do Trem”. O governador Rêgo Barreto, após a ordem dada pela corte para fechar a tipografia dos rebeldes, em 1817, ordenou que se construísse uma “prensa de parafuso”, de modelo tradicional, ou no arsenal local ou “no trem”. A tipografia ficou conhecida como Officina do Trem de Pernambuco.* *HALLEWEL,1985, p. 114.
Read More
1818
24 de janeiro de 2018
São impressos no Brasil os livros: Aventuras Galantes de dois fidalgos estudantes e Leitura para os meninos ou Thesouro dos meninos. Leitura para os meninos ou Thesouro dos meninos* trata de moral, virtude e boas maneiras. Segundo Camargo & Moraes**, foi o primeiro livro para crianças publicado no Brasil, sendo dedicado a Dom Miguel, 2º filho de Dom João. *HALLEWELL, 1985, p. 37. **In: ABREU, 2010, p. 47.
Read More
1817
24 de janeiro de 2018
Ricardo Rodrigues Castanho abre a 1ª tipografia de Recife. Até 18/05, a Officina Typographica da República Restaurada de Pernambuco, assim denominada pelos que a dirigiam, então, um impressor inglês, um marinheiro francês e dois frades brasileiros, imprime a propaganda rebelde da revolução separatista. Quando os revolucionários dão a causa por perdida os responsáveis pela impressão fogem. A autoridade real é restabelecida e a tipografia, fechada.* *HALLEWELL, 1985, p. 114.
Read More
1816
24 de janeiro de 2018
É aberta a 1ª escola para moças no Rio de Janeiro. O analfabetismo feminino era uma forma de impedir amores secretos por correspondência. Só após a década de 1830, o analfabetismo das moças deixou de ser encarado como um sinal de nobreza.* *HALLEWELL, 1985, p. 87.
Read More
1816
24 de janeiro de 2018
José Maurício Nunes Garcia produz suas melhores obras. Entre 1816 e 1826, José Maurício Nunes Garcia, padre católico, professor de música, maestro e compositor brasileiro, compõe algumas de suas obras mais importantes, como o Requiem e o Ofício de Finados (1816) e as missas de Nossa Senhora do Carmo (1818) e de Santa Cecília (1826). Música sacra também é leitura.
Read More
1816
24 de janeiro de 2018
Chega ao Brasil a Missão Artística Francesa. Com a chegada ao Rio de Janeiro da Missão Artística Francesa, D. João VI cria a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, onde os franceses formariam uma nova geração de artistas no estilo neoclássico, então em voga. Um desses artistas era Grandjean de Montigny, que produziu os mais importantes edifícios públicos do país, na época, entre eles, o Solar Grandjean de Montigny (na rua...
Read More
1811
24 de janeiro de 2018
É fundada por D. Marcos de Noronha e Brito, Conde dos Arcos, por influência de Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco, a 1ª Biblioteca Pública do Brasil, em Salvador (BA). Conhecida como Biblioteca Central dos Barris, a Biblioteca da Bahia foi, também, a 1ª da América Latina.
Read More
1811
24 de janeiro de 2018
A 1ª Tipografia de Salvador é criada por Manoel Antônio da Silva Serva. Assim é quebrado o monopólio da Imprensa Régia, estabelecida no Rio de Janeiro, e órgão oficial da Corte Portuguesa. Começa a circular o 1º jornal da capitania: “A idade d’Ouro do Brazil”, que se manteve até 1823.
Read More
1810
24 de janeiro de 2018
Paulo Martin Filho cria um catálogo para a Colônia com 35 títulos. Para publicar esse catálogo criado para o Brasil, o editor teve de obter licença de Portugal, onde era editor. Continua, assim, aqui, através dos filhos, o que fazia em Portugal, onde oferecia, na época, um catálogo impresso à própria custa, incluindo 143 obras de assuntos como Medicina, Religião, Química e Belas- Artes.
Read More
1808 – 1822
24 de janeiro de 2018
Este período foi de rigorosa censura da Real Mesa Censória da Corte. Havia medo de que a liberdade de imprensa favorecesse a perda do controle de Portugal sobre a Colônia. Esta censura trouxe prejuízo para o desenvolvimento da produção de livros no Brasil. Até a 1ª Grande Guerra grande parte dos nossos livros eram impressos na Europa pela qualidade da impressão.
Read More
1808
24 de janeiro de 2018
Emenda ao decreto de inauguração do prelo, no Rio de Janeiro. É feita Emenda ao decreto de inauguração do prelo, no Rio de Janeiro, através da qual se declara que uma das principais razões para a criação da Impressão Régia era auxiliar a expansão da educação pública.* *HALLEWELL, 1985, p. 36.
Read More
1808
24 de janeiro de 2018
1º número do Correio Braziliense é produzido em Londres. O jornal foi editado por José Hypólito da Costa, exilado naquela cidade pelo Tribunal do Santo Ofício. A 1ª edição chega ao Brasil em outubro. O Correio Brasiliense mantém-se até 1823, com 29 números editados. Teve influência na proclamação da Independência do Brasil.* *HALLEWELL, 1985, p. 34.
Read More
1808
24 de janeiro de 2018
Educação Pública é difusora da leitura no país. A área do ensino superior era “suprida pelo uso das famosas ‘postilas’, que faziam súmulas de autores em razão da carência de livros nas aulas de Engenharia Militar, Anatomia, Cirurgia e Estudos Militares”, como acontecia em Mato Grosso, nos séculos XVIII e início de XIX. Dentre os autores dessas ‘postilas’ de largo uso nas áreas de Aritmética e Geometria são citados Euclides...
Read More
1808
24 de janeiro de 2018
Dom João VI traz para o Brasil a vasta Biblioteca Musical dos Bragança. Logo a seguir manda vir de Lisboa músicos e castrati da Itália reorganizando a Capela Real que passou a contar com 50 cantores e uma centena de instrumentistas*. Música também é leitura. * https://pt.wikipedia.org/wiki/Música no Brasil
Read More
1808
24 de janeiro de 2018
É criada a Impressão Régia pelo Príncipe-regente, D. João. Sua administração é entregue a José Bernardo de Castro, Mariano José Pereira da Fonseca e José da Silva Lisboa. O monopólio da impressão era da casa oficial em vista da censura. Na ocasião foi publicado um folheto de 27 páginas. O responsável pela impressão é o Irmão José Mariano da Conceição Veloso, um religioso mineiro que foi para Lisboa em 1790,...
Read More
1801
24 de janeiro de 2018
Duas bibliotecas são inventariadas no século XIX, no Brasil. Em Minas Gerais, no século XIX, havia duas bibliotecas particulares significativas: a de Dom Frei Domingos da Encarnação Pontével, com 412 títulos e 1066 volumes, e a de Cláudio Manuel da Costa, com 383 volumes.* *HALLEWELL, 1985, p. 34.
Read More
1798
24 de janeiro de 2018
Em Mariana (MG), é inventariada biblioteca do Dr. José Pereira Ribeiro. Bibliotecas particulares eram propriedade dos que necessitavam de livros para o exercício da profissão. Geralmente, estavam nos mosteiros das várias ordens, pois os eclesiásticos eram os responsáveis pela formação das novas gerações, ou pertenciam a juristas, médicos, militares e a outros intelectuais.
Read More
1792
24 de janeiro de 2018
Livros são inventariados nos Autos da Devassa da Inconfidência Mineira. Pertenciam a Tomás Antônio Gonzaga, 83 volumes; ao tenente coronel Francisco de Paula, 84; a Alvarenga Peixoto, 17 (dentre esses Crebillon e Vultério); a Resende Costa, 60 (entre eles Henriade); a Cláudio Manuel da Costa, mais de 400 livros.* *ARAÚJO, 2012, p. 61.
Read More
1792
24 de janeiro de 2018
Duas livrarias operam na cidade do Rio de Janeiro, nessa época. Possivelmente, uma dessas livrarias era a de Paulo Martin, considerado o primeiro livreiro carioca. Seu filho, Paulo Martin Filho, manteve a livraria funcionando até 1823. Os livros brasileiros eram impressos em Portugal. Entre os autores constam Cláudio Manuel da Costa, Santa Rita Durão, Basílio da Gama e Tomás Antônio Gonzaga, cuja obra, Marília de Dirceu, teve quatro edições em Lisboa,...
Read More
1786
24 de janeiro de 2018
É criada a Sociedade Literária do Rio de Janeiro, por D. Luís de Vasconcelos de Souza. Esta sociedade teve como participantes Manuel Inácio Silva Alvarenga, seu presidente, e o Marquês de Maricá. “Seu destino se concluiu com os autos da devassa e apreensão de livros e papéis que inculpassem seus integrantes de ideias francesas num mundo beato”.* *ARAÚJO, 2012, p. 58.
Read More
1771
24 de janeiro de 2018
É criada a primeira Academia Científica do Brasil, no Rio de Janeiro. Isto acontece em “um século que originou cientistas do porte de Bartolomeu de Gusmão, Lacerda e Almeida, Frei Veloso, Alexandre Rodrigues Ferreira, (de quem Junot furtou descobertas amazônicas, repassando-as a Saint-Hilaire, em 1808), José Bonifácio, dentre outros.”* Possivelmente, tratava-se de “um grupo de homens reunidos para discussão de assuntos comuns em estágio de ilustração”, com “influência francesa (...),...
Read More
1769
24 de janeiro de 2018
É criada a Academia dos Renascidos, na Bahia. “Com alguma tendência francesa é a Academia dos Renascidos (…) possivelmente a de vida mais curiosa. Esta academia tentava reviver a dos Esquecidos, com 40 sócios efetivos e 115 extranumerários, além de uma insígnia com a fênix de olhos fitos no céu, uma divisa ambiciosa: Multiplicabo Dies (Multiplicarei os dias); e um mecenas incomum: o Marquês de Pombal que, um ano depois, a fecharia...
Read More
1768
24 de janeiro de 2018
A Arcádia Ultramarina é fundada em Vila Rica. O movimento literário do Arcadismo dá-se com a fundação da Arcádia Ultramarina e a publicação das Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa. Este movimento constitui a primeira geração literária brasileira.* *https://pt.wikipedia.org/wiki/Arcadismo
Read More
1767
24 de janeiro de 2018
A Casa da Ópera do Rio de Janeiro é difusora da leitura no país. Padre Ventura, mulato, corcunda, cantor e dançarino de lundus, dono da Casa de Óperas, promove um espetáculo, encenado por mulatos e de autoria de Pietro Metastasio, nascido em Viena e considerado o mais respeitado e influente libretista do século XVIII. Outros espetáculos encenados no período, nessa casa, fazem parte das obras de Antonio José da Silva:...
Read More
1766
24 de janeiro de 2018
Aleijadinho inicia a decoração da Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto. As cenas da Paixão abrigadas nas assim chamadas Capelas dos Passos, ao longo do caminho em ziguezague, exigem que o visitante entre e as contemple num cenário restrito e íntimo, como uma história sussurrada contada em particular para o espectador. As Capelas dos Passos são estabelecidas ao longo de uma linha narrativa, da Última Ceia à...
Read More
1759
24 de janeiro de 2018
Há forte censura de livros no século pombalino. Os autores permitidos no Brasil eram Scarron, Adam Smith, Basílio da Gama, Grotius, Pufendorff (apesar de protestante), todos conhecidos do leitor brasileiro, conforme atestam os inventários de nossa pesquisa. Também John Locke e René Descartes eram permitidos. “Entre as proibições da Real Mesa Censória estavam: Cândido, de Voltaire; O Elogio da Loucura, de Erasmo; as Cartas Persas, de Montesquieu; Emílio e a Nova Heloísa, de Rousseau; mais Diderot,...
Read More
1759
24 de janeiro de 2018
Nesta data os Jesuítas são expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal. No Rio de Janeiro, entre os séculos XVII e XVIII, os jesuítas comercializavam livros no Colégio da Ordem. Quando a Companhia de Jesus encerra suas atividades no Brasil, deixa “25 residências, 36 missões e 17 colégios, na colônia, sem contar os seminários menores e as escolas de ‘ler e escrever’ instaladas em quase todas as aldeias e povoações...
Read More
1752
24 de janeiro de 2018
Na segunda metade do século XVIII um grande florescimento musical acontece no Brasil. A Escola Mineira se desenvolve na Capitania das Minas Gerais, especialmente na região de Ouro Preto, Mariana e Diamantina, onde a extração de grandes quantidades de ouro e diamantes destinados à metrópole portuguesa atraiu uma população considerável que deu origem a uma próspera urbanização. Ali a vida musical, tanto pública como privada, religiosa ou secular, foi muito privilegiada, registrando-se a importação...
Read More
1752
24 de janeiro de 2018
Foi criada a Academia dos Seletos, no Rio de Janeiro, que também apresentou um resultado concreto na louvação a Gomes Freire de Andrade, seu criador: Os júbilos da América, organizado por Manuel Tavares Sequeira e Sá, secretário da Academia, e editado em Lisboa, por Manuel Álvares Solano, em 1754, é uma obra que reúne a produção dos acadêmicos, em poesia e floreios rococó.* *ARAÚJO, 2012, p. 56.
Read More
1750
24 de janeiro de 2018
Começa a funcionar a Loja de Livros de Manuel Ribeiro dos Santos em Vila Rica. O povoado, assim como São João del Rei, Mariana, Sabará e outras vilas, teve, no ciclo do ouro, um movimento cultural efervescente. A descoberta das minas trouxe prosperidade e riqueza para estas vilas. Os filhos das famílias mais ricas iam estudar na Europa, tendo contato, então, com os ideais iluministas e com a poesia árcade....
Read More
1747
24 de janeiro de 2018
A primeira prova concreta da existência de uma impressora no Brasil (Rio de Janeiro), de cujo funcionamento há evidências, deu-se em 1747. As demais suposições de alguns historiadores não se confirmaram através de documentos. A impressora pertencia a Isidoro da Fonseca que produziu nela duas obras: um folheto de 24 páginas, publicado em 07/02 e um volume de grande formato, 80x70. Assim que em Lisboa as autoridades tomaram conhecimento do...
Read More
1736
24 de janeiro de 2018
Academia dos Felizes foi fundada no Rio de Janeiro pelo governador Gomes Freire de Andrade. Durou aproximadamente quatro anos. Os acadêmicos reuniam-se no palácio de José da Silva Pais. Seu emblema era: Hércules afugentando com a clava o ócio.* * https://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_dos_Felizes
Read More
1733
24 de janeiro de 2018
Em Ouro Preto encena-se O triunfo eucarístico, de Simão Ferreira Machado.* Comprova-se o interesse dos eclesiásticos pelos autos sacramentais de Calderón de la Barca. Os espetáculos teatrais eram uma forma de circulação de livros e leituras no Brasil Colonial.** Teatro também é leitura. *ARAÚJO, 2012, p. 56. ** ARAÚJO: 2012, p. 58.
Read More
1724
23 de janeiro de 2018
Criação da Academia dos Esquecidos na Bahia. A criação das Academias favoreceu a circulação de livros e leituras no Brasil. Nestes encontros discutiam-se temas variados. A Academia dos Esquecidos deu origem à prosa rococó da História da América Portuguesa (1730), de Rocha Pitta. A Academia durou dois anos e seu fundador e protetor foi o vice-rei Vasco Fernandes César de Menezes, com o lema Sol oriens in Occiduo, (Sol nascido no Ocidente). Sua proposta...
Read More
1724
23 de janeiro de 2018
Uma Carta Régia de Portugal é enviada ao Brasil com jornais e notícias do mundo. Esta correspondência mostrava que a Corte, tendo seus interesses resguardados, seria mais benevolente quanto ao envio de obras e material impresso que “povoariam o universo leitor do Brasil”. Na realidade, “Portugal influiu na formação brasileira pela negação da cultura, uma vez que, exceção feita ao século XIX, com a mudança da Corte para o Brasil,...
Read More
1724
23 de janeiro de 2018
As primeiras bibliotecas do país, no período colonial, ficavam nos conventos, mosteiros e nos colégios religiosos, ou pertenciam a particulares (padres, advogados, cirurgiões, militares). Em Mariana, Minas Gerais, no século XIX, havia duas bibliotecas particulares significativas: a de Dom Frei Domingos da Encarnação Pontével, com 412 títulos e 1066 volumes, e a de Cláudio Manuel da Costa, com 383 volumes. “Os colégios jesuítas no Brasil eram renomados por suas excelentes...
Read More
1714 -1822
23 de janeiro de 2018
Bibliotecas particulares mineiras são inventariadas no Brasil-Colônia. Para identificá-las, no período colonial, pesquisadores recorreram a documentos referentes a inventários de bens. Em Mariana, entre 1714 e 1822, contabilizam-se 76 bibliotecas com um acervo de 1.253 obras. Em São João del Rei, em 26 bibliotecas inventariadas, foram encontrados 398 títulos distribuídos em 1.309 volumes.* *BRAGANÇA e ABREU, 2010, p.140
Read More
1701
23 de janeiro de 2018
A Circulação de livros no século XVIII já inclui Dom Quixote, de Cervantes. As Novelas aparecem apenas uma vez, no inventário de Rosa da Silva, em São Paulo, em 1762. Dom Quixote, de Cervantes, também é lido em Minas Gerais e no Rio de Janeiro*. *ARAÚJO, 2012, p. 54.
Read More
1650
23 de janeiro de 2018
Nas reduções do sul funcionavam verdadeiros conservatórios musicais. Há registro de relatos que atestam a fascinação dos índios dos aldeamentos ou reduções do sul do País pela música da Europa e sua competente participação tanto na construção de instrumentos como na prática instrumental e vocal*. Música também é leitura. * https://pt.wikipedia.org/wiki/A música do Brasil
Read More
1601
23 de janeiro de 2018
Livros que circulam no país, no século XVII, não se limitam mais à temática religiosa. “No plano da Linguística circulavam com desembaraço a Arte Latina, do Padre Manuel Álvares, a Prosódia, de Bento Pereira, a Rudimenta, de autoria indefinida, com explicações do modelo latino de construções sintáticas”. Ainda assim, as leituras dominantes eram de textos religiosos. Entre as obras de ficção de que se têm registro aparecem as Novelas exemplares, de Cervantes, e dois...
Read More
1573
23 de janeiro de 2018
Morre D. Pedro Leitão, segundo bispo do Brasil, deixando sua biblioteca, provavelmente, para os jesuítas. Pesquisas realizadas em inventários de bens deixam supor que o livro circularia no Brasil Colônia desde o século XVII com obras de bibliotecas particulares que incluíam Cervantes, Calderón e Fernão Mendes Pinto. Nos períodos anteriores, os livros que chegavam ao Brasil provavelmente seriam os de uso eclesiástico e as ordenações manuelinas. Havia censura rigorosa nessas...
Read More
1559
23 de janeiro de 2018
Dez anos após a chegada, os jesuítas criaram alguma estrutura para a educação musical nos aldeamentos indígenas ou reduções, no sul do país. Nesse período importa lembrar a atividade de Francisco de Vaccas como mestre-de-capela e Pedro Fonseca como organista, ambos atuando na Sé de Salvador*. Música também é leitura. * https://pt.wikipedia.org/wiki/A música do Brasil
Read More
1554
22 de janeiro de 2018
Jesuítas fundam o Colégio de São Paulo Vindo para o sul, os jesuítas fundam o Colégio São Vicente, no litoral, logo transferido para o planalto de Piratininga, então, como Colégio de São Paulo. É a pedra fundamental da cidade de São Paulo. Os jesuítas foram os primeiros educadores do Brasil, mas outras ordens, como a dos franciscanos, dominicanos, carmelitas e beneditinos também atuaram para impedir a propagação da Reforma protestante,...
Read More
1553
22 de janeiro de 2018
Chega ao Brasil o noviço José de Anchieta com o 2º governador–geral. O primeiro jesuíta a aprender a língua dos indígenas foi Azpilcueta Navarro em missão evangelizadora pelos sertões. Aos poucos os demais vão dominando o tupi que, por algum tempo, passa a ser a língua geral. José de Anchieta é o indicado para a organização de uma gramática tupi. Em suas ações de catequese e educação, Anchieta usa, como...
Read More
1549
22 de janeiro de 2018
Padre Manuel da Nóbrega chega ao Brasil com o 1º governador-geral, acompanhado de outros jesuítas. Em 15 dias, começa a funcionar, na cidade de Salvador, uma escola de ‘ler e escrever’. Inicia-se, assim, um trabalho de formação que envolve a catequese dos indígenas, a educação dos filhos dos colonos, a formação de novos sacerdotes e da nova elite intelectual, além do controle da fé e da moral dos habitantes do...
Read More